Bolsonaro, a visita e as eleições em Imperatriz


 

Aguardada com muita expectativa, a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mobilizou a cidade de Imperatriz nessa quinta-feira(29-10). Como aconteceu em São Luís, uma multidão, muitas pessoas sem usar máscaras, recepcionou o Presidente nos aeroportos Marechal Hugo da Cunha Machado e Prefeito Renato Moreira, em São Luís e Imperatriz, respectivamente.

Em Imperatriz, muitas pessoas se juntaram nas calçadas nas ruas interditadas por onde a comitiva presidencial passou. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram populares ascenando e sendo respondidos pelo presidente que estava em carro aberto, cercado, é claro, de seguranças. No Panelódromo cerca de 2,5 mil pessoas aguardavam e se expremiam nas grades para ver o presidente e após percorrer a "praça de alimentação popular", Bolsonaro foi até a cerca e cumprimentou muitos de seus apoiadores. Sem máscara, claro, aos gritos de "mito, mito, mito".

No palanque oficial, apenas ministros, o senador Roberto Rocha(PSDB), a presidente da Associação do Paneleiros, Lucileia Sousa, um produtor rural que recebeu uma patrulha mecanica rural e só. Nenhum candidato a prefeito. Para surpresa de muita gente, nem mesmo o senador Roberto Rocha discursou, embora tenha tido seu nome gritado por apoiadores do partido. Gritaram "Roberto Rocha governador" em meio a gritos de "mito" e uma musica contra o comunismo, aliás, um tema sempre presente no evento. Além de apoiadores terem gritado "Fora Flávio Dino" e "Fora comunismo", o próprio presidente foi enfãtico em seu discurso que pretende acabar com o comunismo no Brasil. 



Ninguém, exceto os apoiadores, falou em Flávio Dino, o governador do Estado, do PCdo B, mas nem precisava. No evento, foi assinado uma ordem de serviço pelos ministro Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, o diretor presidente da Codevasp Marcelo Moreiraa  e o senador Roberto Rocha que autoriza  a elaboração do projeto base do aeroporto regional no município de Balsas, no Maranhão.  Esse é um dos eventos previstos para Balsas, que foi adiado depois que o governador Flávio Dino teria negado a PM para fazer a segurança do povo, segundo declarou Bolsonaro numa entrevista dias antes da visita ter sido anunciada.

 “Nós temos um plano, temos uma continuidade daquilo que estamos fazendo e não é apenas obras não, temos preocupação enorme com aqueles que querem roubar mais do que dinheiro, querem roubar nossa liberdade”, disse acrescentando que “ essa nossa bandeira sagrada jamais será turvada de vermelho, e esse estado rico, promissor e com o povo maravilhoso ocupará lugar de destaque no Brasil”.


Voltando um pouco nas ruas, destaco que vídeos nas redes sociais flagraram  imprevistos e desconfortos de políticos que queriam pegar carona na popularidade do presidente. 

Diante de tanta exposição nas redes sociais, o  medico e candidato do PSDB, Sebastião Madeira se viu obrigado recorrer, também, as  redes sociais para justificar os empurrões e "tirada de tempo", dos seguranças quando ele seguia Bolsonaro. Ele disse que não só ele, mas até Roberto Rocha levou empurrões e avaliou bem a visita do presidente.

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