Facções criminosas fazem vítimas em Imperatriz e preocupam autoridades de segurança
Desde o ano passado as forças de segurança e entidades da sociedade civil estão preocupadas com as ações de facções criminosas em Imperatriz, no Sudoeste do Estado.
Durante posse da Comissão de Direitos da Criança da OAB e em Audiência na Câmara de Vereadores, ambas em fevereiro de 2018, o promotor da Infância e Adolescência, Alenilton Santos, se mostrou preocupado e pediu ajuda para combater urgentemente a cooptação de adolescentes por facções criminosas. Segundo ele, já naquela ocasião a situação era grave.
De lá para cá as ocorrências com indícios de crimes com a participação de integrantes de facções criminosas só aumentaram na segunda maior cidade do Maranhão.
A possibilidade de bandidos se autodeclarem ser de facções para intimidar rivais não está descartada, mas na maioria das vezes as vítimas realmente têm alguma ligação com organizações criminosas e as mortes geralmente são por acerto de contas do tráfico ou de facções ou das duas coisas.
Não há dúvidas que os presidiários paulistas fizeram escola, e agora segundo o vereador e ex-conselheiro dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ricardo Seidel, em Imperatriz já existem facções criminosas como PCC, Comando Vemelho e Bonde dos 40.
Os casos mais recentes são pichações em vias públicas, como na Avenida Beira-Rio que amanheceu esta segunda-feira (14-10) com várias pichações de uma facção criminosa, uma espécie de demarcação de área para rivais, e uma adolescente de 17 anos foi baleada a tiros por quatro homens num carro. Após os disparos contra a vítima, os homens entraram no carro gritando o nome de uma facção criminosa.
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