Sérgio Moro pede demissão e Bolsonaro tenta reverter situação
A grande imprensa destaca, na tarde desta quinta-feira(23), a possível troca do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, homem-forte do ministro da Justiça Sérgio Moro que não gostou e pediu demissão.
De acordo com o site do Jornal Folha de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro esteve em reunião com Moro, hoje, ocasião em que anunciou que pretende trocar o comando da PF. Moro teria resistido e pedido demissão do cargo de ministro.
O Blog da Andreia Sadi, do G1, também, aborda o assunto, e ressalta que não é de hoje que o presidente pretende trocar Valeixo do comando da PF para ter um diretor mais próximo de sua família.
O Jornal Hoje, da TV Globo, da tarde de hoje(23), também, destacou a possível troca na direção da PF, mas sem citar o descontentamento e possível pedido de demissão de Sérgio Moro.
Confira, abaixo, as reportagens do blog do G1 e Folha de São Paulo:
O presidente Bolsonaro comunicou nesta quinta-feira (23) ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que pretende trocar o comando da Polícia Federal. Como o blog antecipou, aliados de Moro já aguardavam a nova ofensiva do presidente para trocar Mauricio Valeixo.
Moro, ao ser informado, demonstrou perplexidade uma vez que Valeixo é um nome de sua confiança e um dos policiais mais respeitados da instituição.
Moro e Bolsonaro conversaram hoje. Segundo relatos obtidos pelo blog, não foi apresentada uma justificava clara para trocar a direção da Polícia Federal. Quem acompanha as investidas de Bolsonaro desde o ano passado diz que o problema para o presidente não é Valeixo, mas o próprio ministro. E que o presidente quer um diretor-geral próximo à família Bolsonaro.
Moro, ao ser informado pelo presidente, resistiu à troca e chegou a dizer que seria muito ruim para ele, à frente do Ministério da Justiça, perder seu braço direito.
Aliados de Moro avaliam que a saída de Valeixo enfraquece o ministro e significa uma intervenção do presidente na principal corporação de investigação do país.
Moro, segundo avaliações do Ministério da Justiça, teria dificuldade em indicar um sucessor.
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