No Dia da Liberdade de Imprensa jornalistas são agredidos e hostilizados por apoiadores de Bolsonaroo
Agressões físicas e hostilidades a jornalistas em gente ao Palácio do Planalto marcaram este domingo, dia 3 de maio, por sinal o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Isso mesmo. O calendário náo deixa dúvidas que a data é importante para a democracia, mas náo foi bem isso que entenderam os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Durante um ato com pautas antidemocráticas e inconstitucionais, em gente ao Palácio do Planalto, apoiadores do presidente agrediram jornalistas de diversos veículos. Um motorista do "Estadão", que dava apoio à equipe de reportagem, foi atingido por uma rasteira. O fotógrafo Dida Sampaio, do mesmo jornal, foi empurrado e sofreu chutes e murros.
Além do "Estadão", houve agressão e ofensa a equipes da "Folha de S.Paulo", do jornal O Globo e do site "Poder360".
No evento, Bolsonaro cumprimentou apoiadores que defendiam pautas inconstitucionais e antidemocráticas, como pedidos de fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar.
A Federação Nacional de Jornalistas condenou as agressões em nota, assim como se posicionaram de forma contraria o presidente da Camara Rodrigo Maia, a presidente do STF, ministra Carmem Lucia entre outras autoridades.
Em transmissão do protesto nas redes sociais, o presidente disse que tem "as Forças Armadas ao lado do povo" e que "não vai aceitar mais interferência". Disse, ainda, que pede a "Deus que não tenhamos problemas nesta semana, porque chegamos no limite". Ele não explicou o que pretende fazer para evitar tais interferências ou qual seria o "limite" citado. Com informações do Site G1 e O Globo. (Foto: Blog Jornalistas Livres.)
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